quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Viagem Astral...


Certa vez fazendo esperiencias de viagem astrás, me deparei com uma viagem a um futuro...
Dormindo com raiva e completamente sozinho, soltei meu espirito ao acaso, sem planejamento, sem nada.
Fui praticamente puxado pra fora, como quando se sente o famoso puxão de volta ao corpo, mas comigo foi o avesso, um puxão pra fora.
Viajei pra muito longe, tanto na distancia, quanto no tempo e provavelmente (e torço muito por isso) também fui pra alguma realidade paralela.
A primeira coisa que lembro, é de um som identico ao de parques de diversão, vários gritos de crianças, como se estivesse na montanha russa, e o som de agua espirrando, o som vinha de muito perto, eu vi que estava em uma ponte muito bonita, toda branca que parecia marfim, olhei pelo parapeito para a direita e logo a frente se encontrava uma imensa cidade, com areas verdes fantasticas, prédios arredondados e pontudos, começavam num tamanho e iam afinando, mas todos eram arredondados, om janelas amplas e sempre em tons claros, geralmente num tom amarelo suave, quase cor de areia do mar.
as arvores eram grandes, verdes e bonitas, reparei que não havia nenhuma pessoa nas ruas, nem onde eu estava e nem naquela cidade, também percebi então que não havia sequer um unico passaro, apesar do céu azul clarinho e de ser uma tarde linda, creio eu de um verão quente, nessa hora minha audição começou a identificar a direção do som e olhei então para o outro lado da ponte.
Havia uma espécie de reservatório de agua, uma agua avermelhada, logo em frente cerca de 6 metros bem a frente, um prédio grandioso e esbelto, liso e molhado, com pequenas saliencias, mas nada que se pudesse chamar de detalhe, como se o prédio tivesse sico construido para ser reto, com o minimo de detalhe estético.
Mas havia uma espécie de fabrica toda preta ao lado, com uma esteira comprida que saia do meio, esta esteira não parava um segundo de girar, lançando de quando em quando uma leva de pequenas criaturas, gordinhas e rosadas, pareciam ao primeiro contato com pequenos hipopótamos humanoides, que se seguravam como podiam pelas frestas da esteira, que quando caiam na agua, pareciam anfibios esperientes com o nado, e logo boa parte já conseguia sair da agua e tentavam escalar o prédio, e impressionantemente alguns subiam alguns metros com a velocidade de uma aranha.
Do centro desse reservatório, surgiu algo monstruoso, uma espécie de baleia rosada, sem olhos, sem nada, com apenas uma enorme boca desproporcional a seu tamanho, com grandes dentes branquissimos, como se estivesse rosnando, um tom de pele humana, mas talvez mais vermelha pela cor da agua suja.
a criatura surgiu rapidamente, abriu sua mandibula mortifera e em meio a gritos das criaturinhas, que talvez fossem suas proprias crias ou irmãos, devorava vorazmente em um unico salto todos os inofensivos e apavorados seres, saltando alto, pegava os que subiam rapido como se sentisse prazer em mata-los, ou talvez o prazer fosse de acabar logo com os seus sofrimentos.
os gritos ecoaram mais do que as imagens, fui saindo, voltando ao meu corpo, pesado como chumbo, e aturdido pelas imagens contrastantes daquela visão inebriante, acordei chocado, como quem visse uma catastrofe de proporções dantescas e logo recobrei a sanidade, mas o grito das "crianças" ainda ecoa em minha mente.