sábado, 11 de agosto de 2012

I was made for Loving you babe... you was made for Loving me!


(escrevi isso tudo sem parar, e nem corrigir nada, fui digitando conforme meu coração ditava, e não tô querendo corrigir nada, nem gramaticalmente e nem nada que eu tenha dito, porque acho que quando vem de dentro, o melhor é fazer o que deve ser feito comecei a escrever mais ou menos 8:40 AM, aqui direto do meu trabalho, acabei agora... 11:21 AM e morrendo de fome) 

Faz tanto tempo que não escrevo aqui... E hoje, devido a circunstancias recentes, me vi pensando no meu passado... coisa que faço pouco, mas enfim, parei pra pensar.
Falei tanto sobre tanta coisa, mas hoje é dia de dizer que uma nova pagina na minha vida foi adicionada, uma pagina limpinha e nova, pronta pra ser escrita, e não mais sozinho.

Bem, tudo começou no dia 29 de Julho, aliás, a muito mais tempo já vinha acontecendo... mas tudo era somente um anzol jogado ao mar, um convite ao desconhecido!
No dia 29 resolvi ir de encontro a esse convite, que era adiado a tempos, e posso dizer que foi a melhor coisa do mundo ter seguido meu instinto.
Chegando lá, outra cidade, um universo tão familiar e tão diferente ao mesmo tempo, foi lá que vi pela primeira vez, chegando atrasada por entre um mundareu de gente que saia mais apressada ainda do Metrô, aquele rosto tão lindo.

Ela chegou apressada, olhando em várias direções, e eu juro que teria chamado ela, mas fiquei pasmo com sua beleza... e por alguns segundos não pude falar nada.
Então ela se virou exatamente pra mim, como se um imã espiritual atraísse seus olhos em minha direção, e ela abriu um sorriso lindo.

Eu estava nas portas do céu.

Só sua beleza seria o suficiente pra me conquistar, talvez ela não soubesse disso na hora, e se soubesse talvez não teria sido tão magico como foi.
Seu abraço era gostoso, carinhoso e me remetia a uma sensação de abraço familiar, como se sempre tivessemos feito isso.

Ela toda prestativa me levou para almoçar, enquanto ela era delicada e fofa, eu devorava meu lanche, mas não fui grotesco, apenas mostrei a ela que me alimento como um Uruk Hai faminto, qual o problema com isso? hahaha
Nossa conversa era fluída, tinhamos muitos gostos semelhantes, e nos encomodavamos da mesma forma com o barulho e com os palhaços torrando a nossa paciencia ali no local.

Saímos para passear, sem rumo, ela as vezes pegava de relance minha mão ao atravessarmos uma rua, eu pegava a dela e... não sabia se segurava, ou se soltava, foi nessa hora que percebi que já estava todo apaixonado por ela.
Entramos em um tipo de praça, ou parque, todo fechado por grades, com uma ou duas entradas apenas, muitos bancos, aranhas nas arvores... aliás, tinha tanta arvore e vegetação que por um instante você pensa que está dentro de um enorme bosque, um lugar lindo e um pouco obscuro, mas que ficava todo iluminado com a presença dela.
Foi relativamente rapido nossa voltinha por lá, sempre conversando...

De lá passamos em uma livraria/gibiteria repleta de coisas legais, bonequinhos, cds, quadrinhos e até video games...
Foi tão divertido ver seu entusiasmo contando sobre aquelas coisas e também me ouvindo falar sobre outras coisas, a gente se completava.
Ela folhou um livro que continha 1001 titulos de gibis que uma pessoa deveria ler antes de morrer, a cada pagina virada eu olhava um pouquinho pra página e um poucão para ela... seu cabelo preto, seu queixo, seu sorriso, seus olhos... eu disfarçava, voltava a olhar as folhas, além do que, tinha muita coisa legal mesmo ali! mas então eu me perdia em seus dedos folhando as paginas, e seguia pelos seus braços... e estava novamente a admirando.

Não sei quanto tempo se passou, até que resolvemos entrar em um barzinho, não era um bar de "Rock", era somente um boteco comum, com gente comum... pedimos cerveja, sentamos um de frente pro outro... nossa, como era dificil de olha-la nos olhos!!
O medo de nunca mais velos, o medo de olhar demais e o medo de olhar de menos...
Mas eu sentia algo novo, que até então, eu só avia visto em filmes e que achava que já tinha sentido, mas não, era diferente... era tão forte e tão magico que nem que eu quisesse sair dali naquele momento eu poderia.
A hora ia passando e logo não teria meios de irmos embora, foi então que ela me perguntou se eu não queria ficar até amanhecer, meu coração bateu mais forte, e antes que eu conseguisse pensar em algo, minha boca foi dizendo por mim que sim!
Tivemos bons momentos, alguns engraçados, outros sérios, sempre conversando... notei que ela realmente estava adorando nossa conversa, fiquei tão feliz, queria beija-la, mas talvez devido a tantas cicatrizes (em meu coração) eu não o fiz.

Chegou então a hora de irmos embora, caminhamos até a estação, lá foi muito dificil de dar cada passo, sabendo que estaria indo rumo a um caminho e ela a outro, enrolamos o que deu, mas nos despedimos... meus olhos fitando os dela, mas foi somente isso.
Quando eu me virei de costas, quase me bati, eu tinha que voltar correndo e abraça-la, beija-la e que o mundo todo se exploda, mas foi tudo muito rápido, e ela já tinha ido embora...
Eu fiquei aborrecido, achando que caso ela tivesse gostado de me ver, que por eu não ter feito nada, ela tivesse achado que não gostei dela... queria mandar mensagens pelo celular, queria pegar o mesmo metrô que ela pegou e ir atrá dela... queria gritar o que então percebi preso bem nas portas do meu coração e de minha boca!
Ela iria me achar um maluco, eu não podia fazer isso... eu deveria agradecer ao universo por ter tudo corrido bem e só esperar uma nova oportunidade, se é que ela viria...

Não sei quanto tempo demorou, mas me pareceu uma eternidade, ela me escreveu uma mensagem dizendo que tinha adorado a noite... meu peito queria explodir, minha cabeça sentia um extase de alegria, marcamos de nos vermos na semana seguinte.

Durante a semana, com aquilo entalado pra dizer a ela, e claro, o melhor seria fazer isso pessoalmente, ao ver ela, mas não consegui, tinha medo de parecer não estar tão interessado...
E com a ajuda de alguns amigos que insistiram que eu falasse logo (talvez o fato de eu inferniza-los com meu drama), eu falei.
Já não lembro o que exatamente eu falei, mas veio de dentro, sem cautela, sem pensar em consequencias, porque eu precisava dizer... parece simples, mas quando seu coração está nas mãos de outra pessoa, e você não sabe se ela vai ou não cuidar bem dele... foi como se para chegar ao paraíso, eu tivesse que passar pelo purgatório, mas nem pensei duas vezes.
Ela se mostrou contente, talvez com um que de receptividade, mas eu sabia que só por ela não me dar um fora já estava muito bom.

Dia  4 foi o dia combinado... mas então, o diacho do meu celular não tava recebendo mensagem, ou o dela não tava mandando... o que importa é que iamos confirmar direitinho mesmo se iamos nos ver no dia 4, ou no dia 5, e enfim... as horas foram passando, e chegou um ponto de agonia em que eu estava quase pegando onibus e metrô... e ia até lá onde nos veríamos, mesmo que ela não aparecesse, porque eu estava muito ancioso.
Deu tudo certo, conceguimos nos falar, e fui voando pra lá, peguei o onibus no meu bairro que estava descendo a rua, bem, entrei na frente dele...
Consegui pegar o onibus na rodoviária também que estava de saída...
Peguei o Metrô... e só sei que consegui 1 HORA de antecedencia!!!!
Chegando lá, ela estava me esperando (caramba, da até vontade de chorar dizendo isso), eu não vi mais nada nessa hora... fui tomado por uma alegria, emoção, coragem... e voei direto na boca dela.

Tinha que ser assim, eu precisava logo matar essa vontade louca, pior que a de um moribundo em um deserto sedento por agua, eu a abracei e a beijei.
Foi tudo tão louco, que nem eu e acho que nem ela esperava isso.
Mas depois disso... bem, depois disso é uma outra história, que ainda não tem fim... a cada dia eu e ela escrevemos mais e mais nossas paginas, e que espero que dure pra sempre!